quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Calculadora do período fértil



Por vezes é um bocado confuso determinar quais são os dias em que a mulher pode engravidar, por isso aqui fica uma ajudinha.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

iFalda




A dodot lançou para o mercado uma nova fralda, a iFralda, supostamente uma fralda mais fina e que mantém o bebé mais seco do que com qualquer outra fralda. A piolha já não usa fraldas durante o ia, apenas para dormir, mas não resisti pedir umas amostras para experimentar. Deixo o link para quem também quiser amostras.

sábado, 2 de outubro de 2010

Babies - The Movie

Finalmente tive oportunidade de ver o filme/documentário "babies", do qual já havia falado há algum tempo atrás aqui. Só tenho a fazer criticas positivas, penso que é um filme a ver por todos, mães, pais, filhos, educadores...e bebés. A minha princesa de 21 meses é uma apaixonada pelos bebés do filme, e atenção, ela não fica 5 minutos a ver tv (nem sequer o panda), e ainda ontem reviu o filme com o papá, deitadinha no sofá!!

Um filme dirigido por Thomas Balmès e produzido por Alain Chabat, Amandine Billot e Christine Rouxel, onde 4 bebés são acompanhados durante o seu 1º ano de vida.

Sem dúvida a não perder, vale muito muito a pena ver e rever.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Porque não se deve dar ao bebé leite de vaca antes de 1 ano de idade?


Se fizerem uma pesquisa pela internet vão encontrar imensas respostas....aliás, achei que iria encontrar muitas opiniões contrárias, mas não, são unanimes: NUNCA INTRODUZIR ANTES DA CRIANÇA COMPLETAR 1 ANO.

Uma das razões mais engraçadas (para quem tem sentido de humor, é claro) é que a criança é humana, e não um vitelo, e por isso precisa do leite materno, e não de leite de vaca! E quando este não está disponível, deve ser encontrado um substituto adequado às carências nutricionais de um bebé humano, o chamado leite artificial ou suplemento. Então pergunto-me, porque existem pessoas que acham de inventar?!?

Os bebés (da éspecie humana, convém referir!) não possuem um sistema digestivo capaz de digerir as proteinas complexas do leite de vaca, por outro lado, o leite de vaca possui excesso de sódio, potássio e cloro, que sobrecarregam os rins imaturos de um recém-nascido, para além de que este leite não fornece as quantidades necessárias de alguns nutrientes como vitamina E, zinco e ferro, imprescindíveis para o crescimento exponencial que as crianças sofrem no primeiro ano de vida.

Claro que se pode pensar (ou dizer) que tudo isto é um exagero, e que A, B ou C beberam leite de vaca desde que nasceram e são saudáveis. Pode-se até pensar (ou chegar a dizer isto), mas nesse caso eu pergunto, porque se aceitam os estudos realizados e as opiniões médicas acerca de uns assuntos (que nos interessam), mas quando já não nos interessa, fazemos "orelhas moucas"?

É hoje consensual que a introdução do leite de vaca deve ser feita apenas após o primeiro ano de vida, e idealmente após o terceiro ano. Hoje em dia temos informação da qual não dispunhamos há anos atrás, por isso mudam as recomendações e aos poucos vão mudando os hábitos. A introdução precoce do leite de vaca é hoje relacionada com o aumento da probabilidade destas crianças virem a desenvolver  doenças crónicas ao longo da sua vida, como alergias, obesidade, diabetes mellitus, para além dos atrasos cognitivos e psicomotores que podem decorrem de carências nutricionais.

Para quem tiver mais curiosidade, basta uma breve pesquisa pela web, mas deixo aqui um artigo muito interessante.

domingo, 25 de julho de 2010

Gastroenterite infantil


A Francisca teve a sua primeira gastroenterite. Começou na sexta-feira à noite com vómitos, que se prolongaram até meio da manhã do sábado. Vomitava tudo o que lhe tentavamos dar de beber, o leite, a água, tudo! Até nos apercebermos que só podiamos dar uma colherinha de água de 5 em 5 minutos, nada lhe ficava no estômago.  Ainda não sabemos o que a causou, o certo é que o tão esperado descanso do fim de semana ficou adiado... a noite foi para esqueçer, mudamos os lençois 2 vezes, mais o berço todo vomitado, as roupas dela e da mamã, enfim...muito choro, pouco sono, e muita preocupação. Depois passou o dia muito paradinha, não comeu nada, apenas bebeu alguns líquidos. Por sorte dormiu muito!

Uma gastroenterite é uma infecção que atinge o sistema gastrointestinal (estômago e intestinos) ocasionando diarreias, cólicas intestinais e vómitos. Pode ser causada por vírus ou bactérias. A gastroenterite bacteriana é por norma mais grave. Mas a mais frequente em bebés e crianças é a causada por vírus, os rotavirus, e transmite-se facilmente entre crianças, mas também pode ser transmitida através de alimentos ou bebidas contaminadas.

O tratamento deve consistir repouso e hidratação (beber grande quantidade de líquidos).  Durante as primeiras 24 horas não se devem ingerir alimentos, e deve-se tomar água ou chá ou suplementos fornecedores de electólitos como miltina electrolit; Não se deve colocar açúcar na água, uma vez que este pode prolongar a diarréia. Maçãs, arroz branco e peito de frango são alimentos recomendados para uma dieta no tratamento.
 
Lavar as mãos muitas vezes é impriscindível, uma vez que evita uma das principais formas de contágio.

Um filme a não perder: Babies 2010

sábado, 10 de julho de 2010

Parto num hospital público ou privado?

Hoje em dia muitas mamãs optam por ter os seus bebés em hospitais privados. Há algum tempo atrás eu não conseguia perceber porquê. Pensava: " é porque querem fazer cesareana electiva", mas nem sempre é assim.
A minha bebé nasceu num hospital público apesar de eu ter sido seguida por uma obstetra no privado, e correu tudo bem, não tenho queixas a fazer, mas também não tenho grandes elogios, sobretudo depois de já estar na enfermaria com a minha bebé. Senti-me um pouco desamparada, mas a verdade é que também não tentei procurar mais ajuda e tentei sim desenrrascar-me com as ajudas que tinha de quem me ia visitar. Às vezes oiço dizer (de quem teve os seus filhos nos hospitais públicos) que estes são melhores, mais bem preparados, o que hoje em dia é uma tontice, hospitais públicos e hospitais privados, estão apetrechados com todos os equipamentos indispensáveis, e com pessoal especializado, de modo que os cuidados prestados são equiparáveis.

Então o que é diferente?

Já foram a um hospital privado? É tudo diferente!!! Há algum tempo atrás fui visitar alguém que estava num hospital privado, não para ter um bebé, mas por outras questões de saúde, e sabem que mais, fiquei boquiaberta. Os quartos, o facto de poder ter a companhia de quem se quiser, a não existência de horários de visita, nem de número de visistantes, a atenção das enfermeiras, dos médicos...enfim, não é possivel comparar...porque em termos de conforto, atenção e disponibilidade do pessoal que lá trabalha é tudo diferente. Agora percebo porque há mamãs que mesmo não querendo fazer cesareanas electivas (por escolha), optam pelos hospitais privados. Só há um senão, o preço.

O parto num hospital privado custa entre 2500 euros ( parto mais internamento) até 5000, dependendo se é um parto simples, cesareana, parto com complicações, se leva anestesia, qual a anestesia, tempo de internamento, enfim, dependendo de onde se faz o parto, até ao tipo de parto. Não é para todos os bolsos, excepto quando se tem um seguro de saúde que o pague na totalidade ou parcialmente, mas como um dia me disse uma amiga: " a qualidade paga-se!"

Talvez seja uma boa ideia fazer o tal seguro de saúde! Ainda não o fiz, mas cá em casa o papá e a piolha já têm, só falto eu. E digo-vos que para a piolha foi a melhor coisa, não há como ir a um hospital privado e ser logo atendida, com simpatia, sem olhares esquisitos porque por vezes as crianças fazem coisas que não conseguimos prever, e não é por nos distrairmos que somos piores mães. Muito melhor do que passar horas e horas há espera e ainda ouvir " mas não estava atenta" ou " tem de esperar três dias com febre antes de vir ao hospital"...

Mais sobre hospitais públicos vs privados aqui.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não me lembrava que brincar cansava tanto

Não sei qual pode ser a explicação, mas hoje a princesa fez gazeta à escolinha...e a mamã ficou exausta! Não me lembrava que brincar cansava tanto. Não me lembro de me sentir cansada quando era miúda e passava dias inteiros na brincadeira...como costumo ouvir dizer " é a PDI".

Enfim, mas vale a pena ver a princesa feliz!

Parabéns Paulinho!!

sábado, 3 de julho de 2010

Amamentar até quando

Eu amamentei até cerca dos 10 meses, por questões de saúde, minhas, tive de deixar, porque foi suspeitada uma doença na tireóide, e tive de fazer um cintilograma, que era incompátivel com o continuar a amamentação. Fiquei com pena, mas enfim...não havia nada a fazer, e deixei de amamentar. Não me custou muito, porque apesar de tudo já tinha amamentado durante algum tempo, mas às veves pergunto-me se não tivesse tido este problema, será que ainda amamentaria, e até quando?

Encontrei a resposta aqui:


Embora por outro lado às vezes pense que há bebés que são demasiado grandes para ser amamentados, mas talvez pense assim porque tive de parar, se não tivesse parado, talvez me parecesse tão natural, que nem me questionasse.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Parto na água

Método Estivill

Já escrevi aqui a minha opinião acerca deste tão falado método para "ensinar" as crianças a dormir, mas algumas mamãs perguntam-me em que consiste. Portanto aqui vai a minha explicação, mas é bom terem em atenção que eu não li o livro do Drº Eduard Estivill, mas conheço quem o tenha lido e mo explicou, para além de que ao navegar pela internet encontram-se diversos videos, artigos e testemunhos de quem conhece, leu e já o experimentou.

Então este método consiste, resumidamente, em criar rotinas para os bebés, e todos os dias, e depois das rotinas que foram criadas, por exemplo, o banho, ou o jantar, deitar o bebé no seu berço, dizer que é hora de dormir, aconchegá-lo, e sair do quarto. É normal que o bebé começe a chorar, e a particularidade deste método é deixá-lo chorar, e dai a 5 minutos, por exemplo, entrar no quarto, e sem pegar no bebé tentar acalmá-lo. Depois voltar a sair, e desta segunda vez deixar passar 10 minutos, até voltar a entrar e acalmar o bebé. Supostamente faz-se isto sucessivamente, aumentando estes intervalos de tempo em que se entra no quarto e tenta-se acalmar o bebé, até que adormeça. É suposto utilizar este método durante o tempo que for necessário para o bebé aprender a adormecer sozinho.

Como já referi aqui, eu não fui capaz de o aplicar, embora conheça quem o tenha feito com sucesso, mas cada papá é que sabe. Eu cheguei a tentar experimentar o método estivill, talvez se tivesse funcionado logo, eu também fosse fã, mas deixar a minha filha a chorar até desesperar e vomitar não foi o melhor resultado que podia ter, por isso desisti de o tentar aplicar, mas há muitos casos de sucesso. As crianças são todas diferentes, e umas são mais fáceis nuns aspectos e outras noutros, e nós pais, temos de nos ir adaptando às nossas realidades.



quarta-feira, 30 de junho de 2010

IV Feira de Artes Para Infância


Começou hoje em Leiria e dura até sábado. Se não tivesse um casório este fim de semana era lá que estava com a minha piolha! Para mais informações visitem http://www.pinhaldasartes.blogspot.com/.

Hospitais públicos vs Hospitais privados

Esta semana tivemos de ir fazer uns exames à urina e ao sangue, e como o pediatra da Francisca trabalha num dos hospitais públicos aqui do Porto, marcou-nos os exames para lá. Depois de ir a uma consulta onde foram pedidos os exames, chegou uma carta com a marcação dos exames para o dia 28 de Junho às 10:15 (cerca de 2 meses e meio depois), e tinha a indicação que a Francisca deveria estar em jejum. Fiquei logo a pensar em como a iria manter em jejum, se a última refeição que ela faz é por volta das 21-22 horas, e às 6:00 am pede logo um biberão de leite! Que stress que iria ser!

Fomos ao hospital no dia marcado, antes da hora marcada. A Francisca estava bem disposta, não parecia muito incomodada com o facto de não ter comido, só que o tempo começou a passar e não nos chamavam...ela começou a ficar aborrecida, e depois começou a chorar e a pedir papa. Fui ter com a enfermeira e perguntei se ainda ia demorar muito tempo, porque ela precisava comer, ao que me disseram que tinha havido um imprevisto mas que seria já chamada. E foi, por volta das 11:30...

Enfim, o mesmo de sempre...se a consulta fosse minha, esperar em jejum até às 11 am é suportável, mas para um bebé de 18 meses é diferente. Porque não se tem em conta a idade das crianças e porque é que não se marcou o exame para as 8 ou 9 da manhã? NÃO PERCEBO! Mas é assim que funcionam os nossos hospitais, infelizmente, e parece haver pouco interesse em melhorar. São as esperas, os atrasos, a dificuldade em conseguir as consultas, e depois, por vezes, a indiferença e por vezes a antipatia (com excepções) do pessoal que lá trabalha.

A mim serviu-me de exemplo. A Francisca tem um seguro, e para a próxima uso-o, mesmo que signifique pagar uma parte das análises ou dos testes que ela tem de fazer. A verdade é que não existe comparação possível entre ir a um hospital privado e a um público. Independentemente dos cuidados prestados, que são igualmente bons nos dois, os cuidados que se tem nos hospitais privados, em cumprir horários, em ser atencioso, em explicar aos pais o que se passa é diferente, e vale bem a pena! Tenho pena de todas as crianças que por alguma razão tem de fazer análises regularmente, e por questões económicas os pais não podem ter seguros em seu nome, e tenho pena desses pais, pois essas crianças deviam ser agendadas tendo em conta as suas idades, as suas caracteristicas e os seus problemas, e essses pais não deveriam ter de estar manhas inteiras à espera de ser atendidos porque houve um imprevisto!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sonhar com piolhos

Às vezes temos sonhos estranhos. Acordamos e pensamos "porque fui sonhar com isto?!". Há cerca de uma semana atrás eu sonhei com piolhos, não na cabeça de ninguém, mas que existia uma éspecie de vacina que acabava com os piolhos.
Eu nem costumo estar muito preocupada com piolhos....a Francisca até hoje nunca chegou a casa com eles, e no cabelinho dela, tão clarinho seria fácil de ver. então porque fui sonhar com piolhos? Não sei! Mas por curiosidade fui ver o que significava sonhar com piolhos...

Ter piolhos é muito desagradável, mas se tudo se passou num sonho, pode não ser assim tão mau!

1. Sonhar com piolhos significa que irá receber dinheiro a curto-médio prazo. Tanto pode ser através de uma herança como um salário por serviços prestados. Também significa saúde ou bem-estar.
2. Se sonhou especificamente com catar piolhos, significa que terá boas probabilidades de ter sucesso nas suas acções e projectos.

3.Ver ou estar com a cabeça infestada de piolhos em sonho é sinal de aborrecimentos e tristezas, mas se conseguiu eliminá-los, eliminará também seus problemas.

sábado, 26 de junho de 2010

Quando devo mudar a tetina do biberão?

As tetinas do biberão podem ser de silicone ou de látex. São materiais diferentes, com durabilidades diferentes. A vida de uma tetina depende de vários critérios - os alimentos e os componentes da saliva do bebé têm um papel importante – assim como a gordura presente nos alimentos acelera o processo de deterioração da tetina. Outras influências externas, como os efeitos da luz directa ou do calor, poderão danificar o material natural.  Guarde as tetinas longe da luz directa e do calor, e mantênha-as secas.
Ferver as tetinas prolongadamente ou utilizar uma panela de pressão para as esterilizar pode igualmente causar a deterioração. As tetinas, depois de lavadas, devem ser esterilizadas ou num esterilizador a vapor ou numa panela, durante 3 minutos. É importante que a tetina seja colocada na água quando esta já se encontra a ferver, que o tempo de esterilização não ultrapasse os 3 minutos e que a tetina seja seca ao ar.
Eu lavo muitas vezes o biberão na máquina de lavar loiça, e as tetinas também...têm é de ser bem colocadas para ficar bem lavadas, mas tenho reparado que se degradam bem mais depressa.

As tetinas de silicone, que é uma éspecie de plástico de elevada qualidade são particularmente resistentes à temperatura. Nem mesmo a luz solar directa ou gorduras causam a sua deterioração. No entanto, o silicone é mais vulnerável a rasgões. Uma tetina de silicone deve ser substituída ao mínimo sinal de marcas de dentes ou outros danos. No entanto muitos bebés não gostam destas tetinas por serem mais duras, e menos semelhantes com a pele do mamilo da mãe.

As tetinas de látex, devem ser feitas em látex natural, um material natural de alta qualidade. O látex é particularmente durável. Possui excelente resistência a puxões e rasgões e é muito elástico. Como o látex é um material natural, a gordura presente nos alimentos causam o seu envelhecimento. Deve igualmente ser guardado de forma adequada, dado a luz solar directa deteriorar o material mais rapidamente. Uma regra de ouro é substituir a tetina a cada 4 a 6 semanas e assim que esta comece a apresentar uma textura peganhenta.

A escolha do material depende da preferência pessoal e desejos. Poderá igualmente mudar de um para o outro, se desejar. Caso o seu bebé rejeite a nova tetina de látex devido ao seu sabor característico, experimente fervê-la durante 3 minutos em leite. Isto irá neutralizar o sabor. No entanto, a tetina irá deteriorar-se mais depressa devido à gordura do leite.

Não esqueçer de mudar as tetinas mamãs, porque começam a ficar porosas e a acumular bactérias, e podem causar problemas gastrointestinais, como diarreias aos bebés!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Doença de Hirschsprung

A doença de Hirschsprung afecta um em cada 5.000 bebés recém-nascidos. É ligeiramente mais comum em bebés do sexo masculino.

O que é a doença de Hirschsprung?

É uma doença do intestino grosso (cólon). Normalmente, as fezes são empurradas através do cólon por músculos. Esses músculos são controlados por células nervosas especiais chamadas células ganglionares. Crianças com a doença de Hirschsprung nascem sem células ganglionares na última parte do cólon (recto). Na maioria dos casos, apenas o recto é afetado, mas, em alguns casos, uma parte maior do cólon e até mesmo o cólon inteiro pode ser afetado. Sem as células ganglionares, os músculos nessa parte do cólon não conseguem empurrar as fezes para fora e elas acabam se acumulando.

Quais são os sintomas da doença de Hirschpung?

Os sintomas da doença de Hirschsprung geralmente aparecem em bebés, mas às vezes também podem aparecer em crianças mais velhas ou adolescentes. A maioria dos bebés com a doença de Hirschsprung não evacua nos dois primeiros dias de vida. A partir do terceiro, quase todos os bebês com a doença de Hirschsprung têm prisão de ventre e dificuldade em evacuar. As crianças podem vomitar e suas barrigas podem inchar porque não conseguem evacuar facilmente. Alguns bebês têm diarréia em vez de prisão de ventre. As crianças e adolescentes com a doença de Hirschsprung costumam ter prisão de ventre durante toda a vida. Essa doença pode atrasar o crescimento e desenvolvimento normal de algumas crianças.

Como é diagnosticada a doença de Hirschsprung?

Há três exames que são capazes de descobrir se o seu filho tem a doença de Hirschsprung:
  1.  Enema opaco
  2. Manometria
  3. Biópsia
Como é tratada a doença de Hirschsprung?

A doença de Hirschsprung é tratada com cirurgia. A cirurgia é realizada para remover a parte do cólon que não possui células ganglionares e ligar a parte saudável do cólon ao ânus. A operação pode ser realizada em duas fases. Na primeira, o cirurgião separa o cólon saudável do cólon afetado. O cólon é trazido para fora até a pele como uma colostomia (abertura do cólon ao abdômen) que então se esvazia em uma bolsa especial que os pais podem manejar. Vários meses depois, o cirurgião remove o cólon afetado e tira o cólon saudável da colostomia e o conecta ao ânus.
Em alguns bebés, a cirurgia pode ser realizada como uma única operação sem uma colostomia. Isso só pode ser realizado de forma segura caso o bebé seja saudável e o cólon não esteja cheio de fezes. Essa operação pode ser realizada através do ânus para que não seja necessário fazer nenhuma incisão na parte frontal do abdómen do bebé.

O que se pode esperar após a cirurgia?

Pode haver evacuação excessiva logo após a cirurgia, mas, a longo prazo, é mais provável que o problema seja prisão de ventre. No caso de prisão de ventre, recomenda-se que seu filho tenha uma dieta rica em fibras e líquidos. Talvez você deseje consultar um nutricionista para ajudá-lo a fornecer alimentos ricos em fibras para seu filho.
Algumas crianças necessitam de medicação (como laxantes) para controlar a prisão de ventre. A maioria das crianças aprenderá a usar a casa de banho normalmente, mas talvez levem mais tempo para aprender. A longo prazo, as crianças recuperarão bem. Mesmo após a cirurgia para a doença de Hirschsprung, há o risco de surgimento de uma doença chamada enterocolite.
Enterocolite é uma infecção grave do cólon que pode deixar as crianças muito doentes com diarréia forte. Elas freqüentemente necessitam tomar fluidos intravenosos e antibióticos. Essa condição parece ser mais comum nos primeiros anos de vida e raramente ocorre após os seis anos de idade.

Para obter mais informações visite aqui.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mais dentinhos a caminho

Hoje a princesa foi dormir bem cedinho...não quis papar. Fico com um peso na consciência por não a obrigar a comer, mas como fazê-lo? Há uns meses atrás chegou mesmo a perder peso entre dentes e otites.
De há uns dias para cá, está mais aborrecida, com febrícula, sempre com os dedos na boca, a morder, e o rabinho por vezes aparece mais avermelhado. Coloco logo creme, e mudo de fralda mais vezes, porque da última vez que lhe nasceram dentes teve um grande eczema na zona da fralda....e foi dificil de tratar.
Como diz uma amiga....que venham depressa, porque já não aguento mais!!!
A minha satisfação é saber que já não faltam muitos...

Fantástico!!! Pequenos génios




Fiquei com vontade de comprar o mapa mundi...e ensinar os paises à minha Francisca!!! lol

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sonhar com crianças


As crianças são, por natureza, de extremos: tanto podem ser insuportáveis, irrequietas e traquinas como adoráveis, meigas, inocentes e calmas. O comportamento delas nos seus sonhos é que irá ditar o seu significado. Como foi o seu sonho com crianças?

1. Um sonho com uma ou várias crianças bonitas, saudáveis, meigas e bem dispostas, significa que você está feliz e alegre com o seu sucesso.

2. Uma criança feia, defeituosa ou irritante significa que está desiludido com a sua vida e com o que o rodeia, desapontado com o que tem conseguido até este momento, ou que está com alguns receios que algo corra mal.

3. Se sonha com a sua própria infância, sendo você a criança, significa que entende que a sua vida está toda errada e que precisa de um novo começo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Quando o meu bebé consegue...


Muitas mamãs stressam porque os seus bebés ainda não se sentam, ou ainda não gatinham, ou ainda não andam. Faz parte de ser mãe esta ansiedade pela fase seguinte, mas não nos podemos esquecer que cada bebé tem o seu ritmo, e de pouco nos serve tentar apressá-los. Aqui fica a tabela de desenvolvimento da OMS, que estabelece os intervalos de idade considerados normais ou standart para que os bebés ganhem novas aptências e capacidades.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Treinar o bacio II


Depois do que aconteceu aqui, decidi ir comprar o bacio....talvez ela já esteja preparada. Comprei um, daqueles normais, cheguei a casa, tirei a fralda, e experimentei. Ela sentou, fez o barulho "xxxx xxxx", e levantou-se. Deixei-a andar um bocado pela casa sem fralda, mas temendo algum acidente, voltei a colocá-la. Achei engraçado o facto dela, de vez em quando, sentar o bebé dela no bacio e fazer "xxx xxx"..

Num destes feriados recentes fomos passear a pé, e encontramos numa loja um bacio que imitava uma sanita, e que dá musica quando ela faz xixi (igual ao da foto, só que noutras cores). É mesmo muito engraçado....não resisti e comprei-o. Custou 30 euros! Pensei " lá estou eu a gastar dinheiro desnecessário". Quando regressamos a casa, coloquei o bacio na casa de banho e chamei-a. Disse-lhe "a mamã vai fazer xixi, e a Francisca também. Senta aqui." Ela sentou-se, fez o barulho "xxxx xxxx", mas passado um pouco levantou-se, mas dai a pouco voltou a sentar, sempre com um sorriso nos lábios. E de repente começo a ouvir a dita música! Só que a Francisca assustou-se com a música e levantou-se...eu disse-lhe "senta-te e faz mais xixi", e ela sentou e fez mesmo mais xixi. Foi mesmo engraçado. Pensei "sorte de principiante"!

Até hoje, quase uma semana depois, não voltou a fazer xixi no bacio musical, mas em parte a culpa é minha, treinar o bacio exige tempo, e nós não passamos muito tempo em casa, portanto não tenho oportunidade de treinar com ela. Mas hoje decidi, quando a for buscar à escola, tiro-lhe a fralda, e vou dizer que xixi e cocó é no bacio, e vou ver o que acontece...

Espero não ter de passar o fim de tarde a esfregar tapetes! 

Treinar o bacio

Há cerca de uma semana atrás chegou a casa a minha princesa e depois de lhe trocar a fralda fez uma birra para eu tirar a que tinha acabado de colocar, até que cedi. Depois começou a fazer o barunho "xxxx xxxx". Achei estranho, mas pensei, talvez na escolinha tenham começado a treinar...  a verdade é que fiquei com medo de algum acidente e fiz eu birra para voltar a colocar a fralda!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Portugal no Mundial da Africa do Sul 2010


Hoje foi o primeiro jogo da seleção de portugal. Os portugueses estão cheios de sonhos, como é habitual no ínicio de um campeonato destes...e hoje puderam ver uma seleção com jogadores empenhados em ganhar, cheios de garra. Força Portugal!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Deixar o bebé chorar...até adormecer (Método Estivill)



É uma questão muito polémica. Uns defendem-na, outros nem por isso. Mas a primeira impressão que me dá é que é desumano!

Não li o livro, portanto não o posso nem quero criticar, mas já li muitos comentários escritos em torno dele, já ouvi relatos de mamãs que utilizaram com e sem sucesso o método....eu não sou capaz. Não sou capaz de deixar chorar a minha filha até que fique exausta e adormeça. Talvez algumas mamãs tenham sorte, e os seus bebés adormeçam tão rápido, que não custe ver o tempo passar e eles a chorar....mas (e, eu tentei) deixar uma criança chorar desesperadamente por mais de 20 minutos, é muito cruel. Sobretudo para as mães.

Há quem defenda o método, mas também há quem o critique. Recomendo o livro "Bésame mucho" do pediatra Carlos Gonzales. Compreensão e carinho ao invés de abandono.

Achei engraçado cruzar-me com este artigo, o qual diz que está provado que durante o choro do bebé libertam-se níveis elevados de cortisol (que é uma hormona do stress), quando os pais não os acodem. Se esta hormona se libertar repetidamente, e por longos periodos de tempo, terá efeitos "tóxicos" nos seus cérebros. Não se deve deixar o bebé chorar por periodos que ultrapassem os 30 minutos, sem os tentar acalmar.

A especialista em crianças, Dra Penelope Leach afirma ainda que os bebés deixados a chorar até adormecerem, param de chorar, não porque aprenderam que é hora de dormir , mas porque as suas expectativas foram alteradas e perceberam que não haverá resposta ao seu choro.

No seu novo livro, "The Essential First Year - What Babies Need Parents to Know", diz que não pretende criticar pais que utilizem estes métodos, apenas mostrar-lhes, cientificamente, que deixar um bebé chorar não é a forma correcta de os fazer aprender a dormir, e que essa atitude poderá ter efeitos não de´sejáveis no desenvolvimento e na personalidade do bebé.

Um livro a ler, sem dúvida, até porque a meu ver, a primeira resposta de uma mãe ao choro (não confundir com birra) do seu bebé, deve ser a tentativa de o acalmar. Esta sensação de urgência que sentimos, é biológica, é instintiva....porque a haveremos de contrariar!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ser mãe a tempo inteiro


Conheço poucas mães a tempo inteiro...ou melhor conheço muitas mulheres que tem de ser mães a tempo inteiro, e tem também de trabalhar a tempo inteiro. Mas refiro-me àquelas que são mães, e dedicam-se exclusivamente ao cuidado dos filhos e da casa, dessas conheço muito poucas...se as mais velhas não contarem...só com menos de 50...não conheço muitas. Aliás são mesmo muito poucas, até se poderiam classificar como "espécie em vias de extinção".

Enfim, eu fiquei com a minha cria, "em casa", até cerca dos 8 meses, mas não contou como mãe a tempo inteiro, porque tinha de a levar para o meu trabalho (4 horas de viagem, ida e volta), e conciliar o trabalhar, com o cuidar dela...foi extenuante! Não digo que ser mãe a tempo inteiro não o seja, porque é... mas eu acho que nos nossos dias ser mãe a tempo inteiro é um privilégio! Claro que muitas das poucas que o são, vão já começar a reclamar, e a declamar os contras da sua situação, mas para a grande maioria das mães, as que tem de conciliar o ser mãe com uma carreira ou profissão, e sobreviver à sua consciência, de cada vez que acham que não estão a fazer o melhor para o seu bebé...ser mãe a tempo inteiro seria a situação ideal.

Mas ser mãe a tempo inteiro, com condições, digo, sem problemas de (falta) dinheiro, e de ajuda doméstica, entre outras. Ser mãe a tempo inteiro, com tempo e disponibilidade para dedicar às crias...aquilo que hoje em dia alguns (poucos) avós conseguem (e querem) fazer, porque infelizmente, também já existem poucos avós a tempo inteiro...

Às vezes gostaria de ser mãe a tempo inteiro. Por outro lado julgo que a convivência com outras crianças e com outros adultos é muito importante para os bebés e as crianças...mas como me disse um dia alguém, colocar uma criança de 8 meses ( e mais pequenas) num infantário por um período de tempo superior a 3 horas, é de uma agressão extrema. Também penso assim, mas faltam-nos (a nós, mães) alternativas, e  o que tem de ser, tem mesmo de ser.

Claro que as mães a tempo inteiro e as mães que trabalham sofrem do mesmo problema....falta de tempo para si próprias...mas esse é o sacrificio que se faz ao ser mãe, abdica-se um pouco de nós próprias, para se olhar por eles... mas poder ser só mãe, e ter tempo e disponibilidade para as nossas crianças é hoje em dia um luxo, a que poucos podem aceder, porque a vida está cara, e são precisos os dois a trabalhar para se viver melhor!


terça-feira, 1 de junho de 2010

Um presente para todas as crianças


Vale muito a pena. Para crianças a partir dos 3 anos, ou mesmo para aquelas mais pequenitas que gostam de uma boa história, com a opção de ouvir a história on-line. Esta biblioteca de livros digitais surpreendeu-me e de certeza surpreenderá muitos mais papás!

Dia da criança

Hoje é dia da criança, e por isso a mamã decidiu comprar à Francisca uma casinha cheia de bolinhas para ela brincar....espero que gostes princesa!
Claro que a casa está cada vez mais cheia de brinquedos...mas penso que é assim em todas as casas aonde vivem crianças.
Beijos gordos para todas as crianças, e para as suas mamãs ;-) e papás!
Agora vou buscar a minha Francisca à escolinha, e pelo caminho de regresso passaremos no trabalho do papá para lhe darmos um beijinho, porque ele trabalha muito e hoje chega muito tarde a casa e a Francisca já estará a dormir.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Crianças que mentem serão mais inteligentes?


Uma equipa de investigadores liderada por Kang Lee, do Institute of Child Study da Toronto University, fez uma investigação, e chegou à conclusão que as crianças que mentem são mais inteligentes.

No estudo participaram 1.200 crianças e jovens com idades entre os 2 e os 17 anos. Os cientistas verificaram que, aos 2 anos, apenas um quinto (20%) das crianças mostraram serem capazes de mentir, mas aos 4 anos, 90% das crianças analisadas mentiram.

A honestidade das crianças foi testada dando-lhes instruções para não olharem para um brinquedo colocado atrás delas. Pouco tempo depois, o investigador disse que tinha de sair da sala para atender um telefonema. No local estava uma câmara oculta, que registou as reacções das crianças. Quando regressou à sala, o investigador perguntou se ela se tinha virado para ver o brinquedo. Posteriormente, as respostas foram comparadas com o material gravado.

Numa entrevista à BBC, Kang Lee descansa os pais das crianças que mentem, afirmando que a precocidade destas ao mentir não indica que por mentir mais se tornem adultos desonestos. Significa sim, que estas crianças que são capazes de mentir em idades precoces são já capazes de elaborar complexos malabarismos mentais, que envolve guardar a verdade em algum compartimento no cérebro.

Quanto a mim, mentir precocemente pode ser sinal de inteligência, ou de algum desenvolvimento precoce, mas não deixa de ser errado, e a partir do momento em que a criança compreenda ( e se já tem idade para mentir, também tem para compreender), este comportamento deve ser desincentivado pelos pais, de forma a que a criança compreenda que mentir é errado. Caso contrário, se os pais incentivarem a mentira (até porque se a minha criança mente é mais inteligente que a dos outros que não mente), aí sim... estará a crescer um potencial adulto desonesto! Se quisermos, podemos fazer a mesma associação com outros comportamentos, para exemplo vou usar a palavra "tirar". Uma criança que constantemente tira o brinquedo a outra da sua idade, pode ser percebida como mais inteligente (ela quer um brinquedo, e vai buscá-lo, e não se interessa se outra está ou não a usar o brinquedo), é sem dúvida uma criança mais desinvencilhada ou afoita do que a outra. E este comportamento deve ser incentivado? Ou deverão os pais mostrar que é errado?
Infelizmente não existem cursos para pais, e cada um faz o seu melhor... pelo menos assim o esperamos (nós, a sociedade)! Mas cuidado... estudos como este, se mal interpretados tem um grande potêncial de perigo.
Em relação à inteligência e ao sucesso dos miúdos, é interessante rever este video.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Medicação da epilepsia na gravidez

Idealmente, o controlo das crises deve ser alcançado seis meses antes da concepção. Quando possível, deve tentar-se a suspensão da medicação, ou pelo menos a sua conversão para monoterapia nas doses mais baixas possíveis. Se tal não for exequível, deverá ter-se em conta que o risco de uma malformação congénita induzida pelos antiepilépticos, apesar de significativo, é claramente ultrapassado pelos riscos para a mãe e para o feto de uma epilepsia não controlada. Note-se ainda que o risco de malformações minor em filhos de mulheres epilépticas, mesmo quando não foram expostos a fármacos in utero, é mais alto que na população em geral.

O suplemento de folatos, sobretudo com o uso do valproato de sódio, um mês antes e durante pelo menos o primeiro trimestre da gravidez, tem revelado interesse na redução de algumas malformações, nomeadamente as relacionadas com o tubo neural.

Após o diagnóstico de gravidez, a medicação não deve ser alterada. Nesta altura poderá ser aconselhado o diagnóstico pré-natal, com recurso à ecografia e à amniocentese, para diagnóstico de anomalias associadas aos anticonvulsivantes. Deve ser efectuada a monitorização sérica daqueles, pois ocorrem alterações da farmacocinética durante a gravidez que podem diminuir a sua concentração sérica. A dose deve ser ajustada de acordo com a sua concentração, a frequência das crises e a ocorrência de efeitos acessórios.

Cerca de uma a três semanas antes do parto está recomendada a profilaxia da coagulopatia por deficiência dos factores dependentes da vitamina K.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Substitutos da nicotina na gravidez


A nicotinoterapia de substituição (pastilhas ou adesivos) ou a terapêutica com bupropiona não deve ser instituída durante a gravidez. No entanto, pensa-se que um exposição inadvertida de
curta duração durante o primeiro trimestre não causará provavelmente dano ao feto. Por outro lado, há autores que consideram que a utilização cuidadosa de adesivos de nicotina em mulheres
previamente grandes fumadoras (> 20 cigarros/dia) poderáter uma relação benefício-risco positiva.

domingo, 16 de maio de 2010

Problemas oftalmológicos na gravidez e medicamentos

À excepção dos antibióticos (ver aqui) e soluções salinas, os colírios oftálmicos reservar-se-ão para situações em que a relação benefício-risco seja clara. Os beta-bloqueantes em particular,
poderão associar-se a bradicardia fetal e neonatal.
Quais são os problemas oftálmicos mais frequentes na gravidez?
Durante os nove meses de gravidez, sintomas como o desconforto provocado pelas lentes de contacto, mudanças no grau, olhos secos, inchaço nas pálpebras e maior sensibilidade à luz são considerados comuns. Qualquer outra mudança deve ser investigada atentamente.

"Visão manchada ou distorcida, além da formação de pontos pretos nas imagens, podem indicar um problema muito mais sério e a necessidade de acompanhamento oftalmológico durante toda a gestação e ainda depois". Antes de engravidar, pacientes com algumas condições pré-existentes, como glaucoma, pressão alta ou diabetes, devem procurar a orientação de um médico oftalmologista para que as alterações da visão sejam todas monitorizadas.
Os problemas visuais mais comuns durante a gravidez:

1. Olhos secos: "Trata-se de um problema temporário e que tende a desaparecer logo após o nascimento do bebé. O ideal é usar lágrimas artificiais para garantir maior bem-estar no período de gestação."
2. Sensibilidade à luz: "Geralmente, esse é um dos sintomas da enxaqueca, que pode ser acentuada no período da gestação por conta das variações hormonais. Neste caso, é melhor conversar com o ginecologista antes de fazer uso de qualquer medicamento, ainda que esteja acostumada."
3. Mudança de grau: "As variações hormonais também podem acarretar mudanças refrativas, aumentando a graduação dos óculos ou lentes de contato. Pergunte ao seu oftalmologista se não podem deixar a correção para depois da gravidez, já que o grau ainda pode regredir."
4. Visão manchada: "Durante a gestação, existe a probabilidade da mulher desenvolver diabetes, sendo que a visão manchada pode indicar alto nível de açúcar no sangue. Nesse caso, o acompanhamento de um médico oftalmologista durante todo o período é fundamental."
5. Formação de pontos pretos na imagem: "Tanto a visão manchada como a percepção de pontos podem ser sinais de pressão alta durante a gravidez. O quadro exige acompanhamento médico, já que níveis muito elevados de pressão sanguínea podem provocar o descolamento da retina."

sábado, 15 de maio de 2010

Good cop vs Bad cop


É assim que o papá acha que se deve educar a xica. Hum...não sei bem...talvez funcione em algumas circunstâncias...mas sinto que há algo errado com este método. Tenho de pensar mais no assunto. O que acham?

Medicação da hipertensão na gravidez


A hipertensão está associada a cerca de 5-10% das gestações. As situações de difícil controlo com medidas não farmacológicas podem ser tratadas com metildopa. A hidralazina e o propranolol
são boas alternativas de segunda linha.
O propranolol deve ser suspenso 1 a 2 semanas antes do parto (risco de bradicardia e hipoglicemia neonatais) e, embora menos eficaz, pode ser substituído nessa altura por hidralazina.
Tem surgido evidência de que os antagonistas do cálcio, nomeadamente a nifedipina, poderão ser seguros na gravidez, mas são necessários mais estudos (risco de hipóxia fetal por hipotensão
materna). Os diuréticos são de evitar, devido ao risco de distúrbios electrolíticos no feto e trombocitopenia.
O uso de inibidores da enzima de conversão da angiotensina e de inibidores da angiotensina está contraindicado na gravidez pela sua demonstrada teratogenicidade, nomeadamente nos 2º e 3º trimestres. Em princípio, uma curta exposição acidental no início da gravidez não trará problemas, mas a mudança para outro anti-hipertensor deverá ser feita logo que a gestação seja diagnosticada.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

"É meu"

Nesta última semana a Francisca parece ter esquecido todas as palavras que já era capaz de dizer e só repete "meu" e "não". É impressionante...mas acaba por se tornar irritante. Há pouco a tia Lina dizia-lhe "pareces o sovina da vila moleza":

13 de Maio - História dos três pastorinhos

Medicação da asma na gravidez


O tratamento da asma na mulher grávida não varia, na sua essência, do tratamento da mulher não grávida: beta-agonistas, cromoglicato de sódio, nedocromil, brometo de ipratrópio, corticóides inalados. Pela maior disponibilidade de dados de segurança, serão possivelmente de preferir terbutalina ou salbutamol no caso dos beta-agonistas, e beclometasona, para a corticoterapia.
As xantinas reservar-se-ão para segunda linha e evitar-se-ão no último trimestre, devido ao risco de irritabilidade e apneia neonatal.
O uso de corticosteróides sistémicos, quando necessários nas exacerbações, parece ser seguro na gravidez; pode no entanto aumentar o risco de diabetes gestacional e, segundo alguns autores, induzir hipertensão.
Devido à sua introdução relativamente recente, os antagonistas dos leucotrienos (montelukast, zafirlukast) não serão opções de escolha na grávida, embora a sua utilização não pareça ser, em princípio, teratogénica.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Medicação para problemas respiratórios na gravidez


DESCONGESTIONANTES NASAIS
São de evitar, especialmente as formulações orais e na grávida hipertensa. Preferir-se-ão as soluções salinas nasais ou aerossolizadas.

MUCOLÍTICOS
O soro fisiológico aerossolizado e a hidratação são as medidas de eleição. A acetilcisteína e a bromexina constituem uma opção aceitável.

ANTITÚSSICOS
Embora não pareçam ser problemáticos, dadas as baixas doses habitualmente utilizadas, os preparados com codeína são de utilizar apenas quando indispensáveis, o que será em princípio raro. Atenção: os preparados contêm habitualmente múltiplos ingredientes de segurança não estabelecida. Será sobretudo prudente evitá-los no final da gravidez (risco de síndrome de privação no neonato).

ANTI-HISTAMÍNICOS
Clorfeniramina, difenidramina, loratadina são categoria B da FDA.

CORTICOSTERÓIDES INTRANASAIS
A utilizar quando benefício potencial significativo (categoria C, FDA).

Cesareana ou Parto normal?


O número de cesareanas feitas em portugal tem vindo a aumentar. "O número de partos por cesariana continua a aumentar em Portugal. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2006, 32% dos partos feitos em hospitais públicos foram por acto cirúrgico, um aumento de 5,4% face a 2004. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha 15% e a meta traçada pelo Governo é de 20%, para 2010."

"Luís Graça, presidente do colégio de especialidade da Ordem dos Médicos de ginecologia e obstetrícia, admite que algumas cesarianas são medicamente desnecessárias, mas salienta que taxas de 30% não se afastam muito de países como os EUA. O médico diz também que os 32% verificados a nível nacional não reflectem, por exemplo, o cenário no bloco de partos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde é director. Neste estabelecimento de saúde, as cesarianas têm diminuído, estando agora nos 28%. Luís Graça explicou existir ali «uma acção pedagógica com os profissionais», de modo «a não se fazerem cesarianas desnecessárias».Por outro lado, a tendência de haver mães mais velhas, em torno dos 40 anos, aumenta a probabilidade de cesariana, sendo que «a autonomia não é a mesma aos 20 e aos 40 anos», sublinhou o clínico."

"Já Carlos Santos Jorge, obstetra e ex-presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Ginecologia, diz que se criou «a ideia de que a cesariana é mais simples, mais segura e mais rápida» do que o parto natural quando implica «riscos anestésicos, infecciosos e hemorrágicos». O médico salienta que, se alguma coisa corre mal no parto vaginal, a primeira pergunta é: «porque não fizeram uma cesariana?». Opta-se por «uma medicina defensiva» a fim de se correrem menos riscos, afirmou.Para além destas condicionantes, «há uma pressão maior das mulheres para ter o parto por cesariana», com base na «ideia de que o bebé sofre menos do que com parto vaginal»."

Segundo o jornal público, em onze países europeus, Portugal é o país com maior taxa de cesarianas, diz o relatório do Observatório Nacional de Saúde Pública (Onsa), ainda não publicado, ao qual o PÚBLICO teve acesso.

No brasil, as cesareanas já representam 44% dos partos. Em dez anos, entre 1996 e 2006, houve um aumento de 21%, de 36,4% para 44%. O sudeste e o sul registram as maiores taxas, com 52% e 51%, respectivamente.
Entre as mulheres que dispões de um plano de saúde, as que têm parto normal são uma minoria –apenas 19%.

O ministério da saúde iniciou neste ano a Campanha de Incentivo ao Parto Normal, com distribuição de panfletos, cartazes, filmes para TV e gravações para as rádios com mensagens sobre o processo do parto normal e a sua importância.
Estudos demonstram que bebês nascidos entre 36 e 38 semanas, antes do período normal de gestação (40 semanas) têm 120 vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios agudos e, em conseqüência, acabam precisando de internação em unidades de cuidados intermediários ou mesmo UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal.

Ser mãe é também saber esperar. Será que também isto temos de aprender?


terça-feira, 11 de maio de 2010

Medicação dos distúrbios psicóticos na gravidez

Os sais de lítio são indubitavelmente teratogénicos quando administrados no primeiro trimestre da gravidez. De qualquer forma, o problema que se coloca sempre é o da ponderação benefício-risco, tanto para os neurolépticos de que se tem maior experiência, como o haloperidol, como para os mais recentes, como a clozapina, a olanzapina ou o risperidone. Em geral, não existem estudos apropriados que documentem o risco destes fármacos na gestação humana e/ou a evidência existente é indirecta ou inconsistente. Como para todos os psicotrópicos,a generalidade dos autores recomenda uma abordagem individualizada e atenta, tendo em conta a natureza e a gravidade da doença de base.

domingo, 9 de maio de 2010

Depressão e sua medicação na gravidez


Cerca de 10% das mulheres sofrem de depressão durante a gravidez, podendo necessitar de suporte farmacológico, não obstante o apoio psicológico.
Apesar de alguns antidepressivos tricíclicos serem teratogénicos em animais, não se têm detectado diferenças significativas na ocorrência de malformações em relação à população geral, tornando-os uma razoável opção terapêutica na gravidez segundo alguns autores. Dos inibidores selectivos da recaptação da serotonina, a fluoxetina ou a sertralina (categoria B da FDA) poderão ser de primeira escolha pois já se dispõe sobre estes fármacos de relativamente mais dados de segurança.
Com os antidepressivos, a possibilidade de ocorrência de problemas perinatais como a prematuridade ou o síndrome de privação no recém-nascido, é baixa, transitória e independente da dose.
Em geral, aplicam-se os mesmos princípios dos ansiolíticos em relação à suspensão de terapêutica prévia à gestação.

sábado, 8 de maio de 2010

Ansiedade e insónia na gravidez

As benzodiazepinas não parecem ser teratogéneos humanos major. Há no entanto alguma evidência, ainda que pouco consistente, da sua possível associação (1º trimestre) com lábio leporino e outras malformações, pelo que a realização de uma ecografia de nível 2 é importante. Já a exposição prolongada no último trimestre se associa de forma mais consistente à síndrome
do “bebé mole” e sinais e sintomas de privação, pelo que neste estadio da gestação, se a sua utilização for imprescindível, poderão preferir-se os fármacos de curta duração de acção.

Nas mulheres que fazem terapêutica ansiolítica crónica, a sua suspensão súbita pode levar a síndromes de privação graves, à reagudização do distúrbio de base ou à substituição pelo
consumo de etanol. O benefício penderá nestes casos para a continuação da terapêutica se a patologia subjacente for grave, eventual substituição por buspirona (categoria B da FDA), ou desmame progressivo.

Ansiedade na gravidez




sexta-feira, 7 de maio de 2010

Febre, dores e problemas inflamatórios na gravidez


A aspirina (excepto se de baixa dosagem) e os antiinflamatórios não esteróides em geral podem induzir o encerramento do canal arterial fetal, oligoamnios, discrasia hemorrágica e prolongamento do trabalho de parto, pelo que não devem ser dados na segunda metade da gravidez, especialmente de forma continuada.

O paracetamol constitui o fármaco de eleição. A sua combinação com di-hidrocodeína é de evitar na gravidez, especialmente junto ao parto (risco de síndrome de privação).

Quanto aos inibidores selectivos da COX-2 (COXIBEs), estudos em animais demonstraram efeitos teratogénicos apenas para doses várias vezes superiores às equivalentes de uso clínico em humanos. Dada a relativa exiguidade de dados específicos e de experiência clínica com estes fármacos, é prudente a sua abstenção na grávida.

Não se dispõem de dados sobre os proteolíticos, como a bromelaína ou a tripsina/quimotripsina, mas sabe-se que o seu uso é seguro no aleitamento.

Os miorrelaxantes como a orfenadrina e o tiocolquicosido foram associados a teratogénese em estudos animais com altas doses (categoria C da FDA), não se dispondo de dados em humanos, pelo que deverão evitar-se.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Problemas gastro-intestinais na gravidez e medicamentos


NÁUSEAS E VÓMITOS
Afectam uma elevada percentagem de gestantes. Embora esta situação seja muitas vezes controlada com a mudança dos hábitos alimentares, pode tornar-se de tal forma grave que
seja necessário o recurso a medicamentos. A combinação doxilamina/piridoxina, os anti-histamínicos anti-H1 isolados (como o dimenidrinato ou a hidroxizina), e também a metoclopramida e as fenotiazinas não parecem apresentar aumento de risco de teratogenicidade.

PIROSE, AZIA
Causam elevado desconforto, pelo que o recurso a terapêutica medicamentosa é muitas vezes necessária. O uso de antiácidos (contendo cálcio, magnésio, alumínio, ou alginatos) e do
sucralfato (baixa absorção) é considerado seguro. Os sais de magnésio serão preferíveis aos de alumínio na grávida obstipada. O bicarbonato de sódio é de evitar, pelo risco teórico de alcalose metabólica e de retenção hídrica materna e fetal. Não há relatos de toxicidade associada ao simeticone/dimeticone, antiflatulento frequentemente combinado aos preparados antiácidos comercializados. Os fármacos anti-H2 também serão em princípio seguros, embora a sua utilização seja provavelmente pouco racional no contexto da sintomatologia dispéptica comum da grávida; também quanto aos inibidores da bomba de protões, dos escassos dados disponíveis, não há até ao momento, evidência de teratogenicidade.

DIARREIA AGUDA
Recurso essencialmente a medidas não farmacológicas. O uso de antidiarreicos deve ser de uma forma geral evitado. Os preparados probióticos regularizadores da flora intestinal (Lactobacillus acidophilus ou Saccharomyces boulardii), são considerados geralmente seguros, havendo inclusivamente estudos que incluíram o seu uso pré-natal na prevenção da vaginose bacteriana materna e de atopia na futura criança.

OBSTIPAÇÃO
A hidratação e o aumento de fibra na dieta são essenciais, com eventual recurso a expansores à base de fibra (farelo, bran, ispagula). Os medicamentos contendo cáscara sagrada, psyllium e senne são teoricamente de evitar, pelo risco de estimulação uterina. A lactulose pode ser uma boa alternativa em casos mais refractários.

HEMORRÓIDAS
Intercorrência frequente na gravidez que pode ser controlada com medidas gerais e os medicamentos tópicos habituais.

De volta para a Francisca


Foram os primeiros dias passados sem a piolha. Foram 3 e passaram a correr. Claro que senti muitas saudades da piolhinha, mas saber que estava bem entregue permitiu-me desfrutar destes dias sem estar agarrada ao telefone, e em vez disso, ficar bem agarradinha ao papá!

Ontem regressamos, e de inicio ela não nos ligou muito, para depois não nos largar. Achei que queria estar mais eu com ela, do que ela comigo. É incrivel o que 3 dias fazem, encontrei-a muito diferente, mais crescida e mais despachada. Da próxima vez, fica uma semana com a outra mamã!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Gravidez e Medicamentos


Cerca de 2-3% das anomalias congénitas são induzidas por medicamentos. A escolha do melhor tratamento para uma mulher grávida é problemática, dada a pouca informação existente nesta área.

Quando é aprovada a comercialização de determinado medicamento, o seu conhecimento
associado à gravidez limita-se aos resultados de estudos em fase pré-clínica em animais (frequentemente de difícil extrapolação para os humanos) e à exposição humana acidental
durante a gravidez.

Após a comercialização, mais dados vão sendo obtidos essencialmente a partir de relatos de casos e estudos epidemiológicos retrospectivos ou, prospectivamente, através da farmacovigilância. Como os estudos de teratogenicidade têm habitualmente grandes limitações em termos de dimensão das amostras, têm sido produzidas cada vez mais meta-análises. Fundamentalmente, não existe nenhuma abordagem que permita estabelecer de forma absoluta e definitiva a segurança e os riscos dos fármacos na gravidez.

A FDA (US Food and Drug Administration) definiu várias categorias de medicamentos com base no seu risco de teratogenicidade (Quadro II). Algumas outras instituições propõem classificações diferentes, embora com uma “filosofia” semelhante. A categorização da FDA, propõe a classificação dos medicamentos dentro de 5 categorias diferentes:

Categoria A Estudos controlados em mulheres grávidas não demonstraram riscos para o feto no primeiro trimestre, não havendo evidência de risco nos trimestres seguintes. A possibilidade de dano fetal parece remota, e considera-se ser seguro para utilizar na grávida.

Categoria B Estudos em animais não demonstraram risco para o feto e não há estudos controlados em grávidas, ou estudos em animais demonstraram um efeito adverso mas estudos controlados em grávidas não demonstraram esse risco.

Categoria C Estudos em animais não indicam risco para o feto e não existem estudos controlados em grávidas, ou não existem estudos animais ou humanos. O risco do uspo destes medicamentos não é conhecido, e o medicamento deve ser usado apenas se os potenciais benefícios justificarem o risco potencial para o feto.

Categoria D Existe a evidência de risco fetal humano, mas existem situações em que os benefícios podem prevalecer em relação ao risco (doenças graves ou que põem em perigo a vida em que outros fármacos são ineficazes ou têm um risco superior). O infarmed classifica-o como evidência fetal em animais, mas a necessidade pode justificar o risco

Categoria X Existe um risco definitivo baseado na experiência humana ou em estudos animais e os riscos prevalecem sobre os benefícios da grávida. O medicamento está contraindicado na grávida ou mulher fértil.

NR Não classificado

As CONDIÇÕES AGUDAS E SINTOMÁTICAS são muitas vezes autolimitadas e minor e, portanto, é consensual que o tratamento não medicamentoso deve ser preferido sempre que possível. Ao decidir-se pelo tratamento médico, deve-se:
– quando possível, deferir o seu uso para depois do primeiro trimestre;
– usar a mais baixa dose eficaz e durante o mais curto lapso de tempo possível;
– evitar o uso de medicamentos novos, a menos que o seu perfil de segurança seja bem conhecido.

Uma listagem com todos os medicamentos e a sua classificação pode ser consultada aqui.

Related Posts with Thumbnails