domingo, 25 de julho de 2010

Gastroenterite infantil


A Francisca teve a sua primeira gastroenterite. Começou na sexta-feira à noite com vómitos, que se prolongaram até meio da manhã do sábado. Vomitava tudo o que lhe tentavamos dar de beber, o leite, a água, tudo! Até nos apercebermos que só podiamos dar uma colherinha de água de 5 em 5 minutos, nada lhe ficava no estômago.  Ainda não sabemos o que a causou, o certo é que o tão esperado descanso do fim de semana ficou adiado... a noite foi para esqueçer, mudamos os lençois 2 vezes, mais o berço todo vomitado, as roupas dela e da mamã, enfim...muito choro, pouco sono, e muita preocupação. Depois passou o dia muito paradinha, não comeu nada, apenas bebeu alguns líquidos. Por sorte dormiu muito!

Uma gastroenterite é uma infecção que atinge o sistema gastrointestinal (estômago e intestinos) ocasionando diarreias, cólicas intestinais e vómitos. Pode ser causada por vírus ou bactérias. A gastroenterite bacteriana é por norma mais grave. Mas a mais frequente em bebés e crianças é a causada por vírus, os rotavirus, e transmite-se facilmente entre crianças, mas também pode ser transmitida através de alimentos ou bebidas contaminadas.

O tratamento deve consistir repouso e hidratação (beber grande quantidade de líquidos).  Durante as primeiras 24 horas não se devem ingerir alimentos, e deve-se tomar água ou chá ou suplementos fornecedores de electólitos como miltina electrolit; Não se deve colocar açúcar na água, uma vez que este pode prolongar a diarréia. Maçãs, arroz branco e peito de frango são alimentos recomendados para uma dieta no tratamento.
 
Lavar as mãos muitas vezes é impriscindível, uma vez que evita uma das principais formas de contágio.

Um filme a não perder: Babies 2010

sábado, 10 de julho de 2010

Parto num hospital público ou privado?

Hoje em dia muitas mamãs optam por ter os seus bebés em hospitais privados. Há algum tempo atrás eu não conseguia perceber porquê. Pensava: " é porque querem fazer cesareana electiva", mas nem sempre é assim.
A minha bebé nasceu num hospital público apesar de eu ter sido seguida por uma obstetra no privado, e correu tudo bem, não tenho queixas a fazer, mas também não tenho grandes elogios, sobretudo depois de já estar na enfermaria com a minha bebé. Senti-me um pouco desamparada, mas a verdade é que também não tentei procurar mais ajuda e tentei sim desenrrascar-me com as ajudas que tinha de quem me ia visitar. Às vezes oiço dizer (de quem teve os seus filhos nos hospitais públicos) que estes são melhores, mais bem preparados, o que hoje em dia é uma tontice, hospitais públicos e hospitais privados, estão apetrechados com todos os equipamentos indispensáveis, e com pessoal especializado, de modo que os cuidados prestados são equiparáveis.

Então o que é diferente?

Já foram a um hospital privado? É tudo diferente!!! Há algum tempo atrás fui visitar alguém que estava num hospital privado, não para ter um bebé, mas por outras questões de saúde, e sabem que mais, fiquei boquiaberta. Os quartos, o facto de poder ter a companhia de quem se quiser, a não existência de horários de visita, nem de número de visistantes, a atenção das enfermeiras, dos médicos...enfim, não é possivel comparar...porque em termos de conforto, atenção e disponibilidade do pessoal que lá trabalha é tudo diferente. Agora percebo porque há mamãs que mesmo não querendo fazer cesareanas electivas (por escolha), optam pelos hospitais privados. Só há um senão, o preço.

O parto num hospital privado custa entre 2500 euros ( parto mais internamento) até 5000, dependendo se é um parto simples, cesareana, parto com complicações, se leva anestesia, qual a anestesia, tempo de internamento, enfim, dependendo de onde se faz o parto, até ao tipo de parto. Não é para todos os bolsos, excepto quando se tem um seguro de saúde que o pague na totalidade ou parcialmente, mas como um dia me disse uma amiga: " a qualidade paga-se!"

Talvez seja uma boa ideia fazer o tal seguro de saúde! Ainda não o fiz, mas cá em casa o papá e a piolha já têm, só falto eu. E digo-vos que para a piolha foi a melhor coisa, não há como ir a um hospital privado e ser logo atendida, com simpatia, sem olhares esquisitos porque por vezes as crianças fazem coisas que não conseguimos prever, e não é por nos distrairmos que somos piores mães. Muito melhor do que passar horas e horas há espera e ainda ouvir " mas não estava atenta" ou " tem de esperar três dias com febre antes de vir ao hospital"...

Mais sobre hospitais públicos vs privados aqui.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Não me lembrava que brincar cansava tanto

Não sei qual pode ser a explicação, mas hoje a princesa fez gazeta à escolinha...e a mamã ficou exausta! Não me lembrava que brincar cansava tanto. Não me lembro de me sentir cansada quando era miúda e passava dias inteiros na brincadeira...como costumo ouvir dizer " é a PDI".

Enfim, mas vale a pena ver a princesa feliz!

Parabéns Paulinho!!

sábado, 3 de julho de 2010

Amamentar até quando

Eu amamentei até cerca dos 10 meses, por questões de saúde, minhas, tive de deixar, porque foi suspeitada uma doença na tireóide, e tive de fazer um cintilograma, que era incompátivel com o continuar a amamentação. Fiquei com pena, mas enfim...não havia nada a fazer, e deixei de amamentar. Não me custou muito, porque apesar de tudo já tinha amamentado durante algum tempo, mas às veves pergunto-me se não tivesse tido este problema, será que ainda amamentaria, e até quando?

Encontrei a resposta aqui:


Embora por outro lado às vezes pense que há bebés que são demasiado grandes para ser amamentados, mas talvez pense assim porque tive de parar, se não tivesse parado, talvez me parecesse tão natural, que nem me questionasse.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Parto na água

Método Estivill

Já escrevi aqui a minha opinião acerca deste tão falado método para "ensinar" as crianças a dormir, mas algumas mamãs perguntam-me em que consiste. Portanto aqui vai a minha explicação, mas é bom terem em atenção que eu não li o livro do Drº Eduard Estivill, mas conheço quem o tenha lido e mo explicou, para além de que ao navegar pela internet encontram-se diversos videos, artigos e testemunhos de quem conhece, leu e já o experimentou.

Então este método consiste, resumidamente, em criar rotinas para os bebés, e todos os dias, e depois das rotinas que foram criadas, por exemplo, o banho, ou o jantar, deitar o bebé no seu berço, dizer que é hora de dormir, aconchegá-lo, e sair do quarto. É normal que o bebé começe a chorar, e a particularidade deste método é deixá-lo chorar, e dai a 5 minutos, por exemplo, entrar no quarto, e sem pegar no bebé tentar acalmá-lo. Depois voltar a sair, e desta segunda vez deixar passar 10 minutos, até voltar a entrar e acalmar o bebé. Supostamente faz-se isto sucessivamente, aumentando estes intervalos de tempo em que se entra no quarto e tenta-se acalmar o bebé, até que adormeça. É suposto utilizar este método durante o tempo que for necessário para o bebé aprender a adormecer sozinho.

Como já referi aqui, eu não fui capaz de o aplicar, embora conheça quem o tenha feito com sucesso, mas cada papá é que sabe. Eu cheguei a tentar experimentar o método estivill, talvez se tivesse funcionado logo, eu também fosse fã, mas deixar a minha filha a chorar até desesperar e vomitar não foi o melhor resultado que podia ter, por isso desisti de o tentar aplicar, mas há muitos casos de sucesso. As crianças são todas diferentes, e umas são mais fáceis nuns aspectos e outras noutros, e nós pais, temos de nos ir adaptando às nossas realidades.



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