É uma questão muito polémica. Uns defendem-na, outros nem por isso. Mas a primeira impressão que me dá é que é desumano!
Não li o livro, portanto não o posso nem quero criticar, mas já li muitos comentários escritos em torno dele, já ouvi relatos de mamãs que utilizaram com e sem sucesso o método....eu não sou capaz. Não sou capaz de deixar chorar a minha filha até que fique exausta e adormeça. Talvez algumas mamãs tenham sorte, e os seus bebés adormeçam tão rápido, que não custe ver o tempo passar e eles a chorar....mas (e, eu tentei) deixar uma criança chorar desesperadamente por mais de 20 minutos, é muito cruel. Sobretudo para as mães.
Há quem defenda o método, mas também há quem o critique. Recomendo o livro "Bésame mucho" do pediatra Carlos Gonzales. Compreensão e carinho ao invés de abandono.
Achei engraçado cruzar-me com este artigo, o qual diz que está provado que durante o choro do bebé libertam-se níveis elevados de cortisol (que é uma hormona do stress), quando os pais não os acodem. Se esta hormona se libertar repetidamente, e por longos periodos de tempo, terá efeitos "tóxicos" nos seus cérebros. Não se deve deixar o bebé chorar por periodos que ultrapassem os 30 minutos, sem os tentar acalmar.
A especialista em crianças, Dra Penelope Leach afirma ainda que os bebés deixados a chorar até adormecerem, param de chorar, não porque aprenderam que é hora de dormir , mas porque as suas expectativas foram alteradas e perceberam que não haverá resposta ao seu choro.
No seu novo livro, "The Essential First Year - What Babies Need Parents to Know", diz que não pretende criticar pais que utilizem estes métodos, apenas mostrar-lhes, cientificamente, que deixar um bebé chorar não é a forma correcta de os fazer aprender a dormir, e que essa atitude poderá ter efeitos não de´sejáveis no desenvolvimento e na personalidade do bebé.
Um livro a ler, sem dúvida, até porque a meu ver, a primeira resposta de uma mãe ao choro (não confundir com birra) do seu bebé, deve ser a tentativa de o acalmar. Esta sensação de urgência que sentimos, é biológica, é instintiva....porque a haveremos de contrariar!
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