A aspirina (excepto se de baixa dosagem) e os antiinflamatórios não esteróides em geral podem induzir o encerramento do canal arterial fetal, oligoamnios, discrasia hemorrágica e prolongamento do trabalho de parto, pelo que não devem ser dados na segunda metade da gravidez, especialmente de forma continuada.
O paracetamol constitui o fármaco de eleição. A sua combinação com di-hidrocodeína é de evitar na gravidez, especialmente junto ao parto (risco de síndrome de privação).
Quanto aos inibidores selectivos da COX-2 (COXIBEs), estudos em animais demonstraram efeitos teratogénicos apenas para doses várias vezes superiores às equivalentes de uso clínico em humanos. Dada a relativa exiguidade de dados específicos e de experiência clínica com estes fármacos, é prudente a sua abstenção na grávida.
Não se dispõem de dados sobre os proteolíticos, como a bromelaína ou a tripsina/quimotripsina, mas sabe-se que o seu uso é seguro no aleitamento.
Os miorrelaxantes como a orfenadrina e o tiocolquicosido foram associados a teratogénese em estudos animais com altas doses (categoria C da FDA), não se dispondo de dados em humanos, pelo que deverão evitar-se.
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