quinta-feira, 29 de abril de 2010

Avós II


Numa das minha pesquisas na internet, cruzei-me com este texto acerca dos avós , da Inês Teotónio Pereira, no ionline, e uma vez que também já tinha escrito sobre o papel dos avós (aqui), achei graça. Achei graça, mas não consegui deixar de pensar em dois ou três pontos:



  • O primeiro e o mais importante, é que os avós tem de querer estar com os netos, e embora faça confusão a muito boa gente (eu incluída), a verdade é que existem avós, que mesmo com muito tempo livre, que apenas gostam de ver os netos "só de relance"...ter trabalho com eles...nem pensar!!!


  • O segundo, é que os avós também já foram pais, e segundo a opinião da autora, os pais são "inexperientes e tendênciosos", e os avós??, não foram já pais que aprenderam a contornar e a resolver os seus erros. E só por isso são tão bons educadores...


  • O terceiro, tem a ver com esta frase "Os pais gostam demasiado dos filhos para conseguirem educá-los como deve ser ." E os avós não?? Julgo que serão mais condescendentes os avós que os pais... mas também, não são todos iguais.

Enfim, um artigo de opinião engraçado, mas que a meu ver peca pelo exagero. Mas todos somos pais diferentes, temos pais diferentes, avós diferentes...etc! Concordo com a Inês Teotónio Pereira, quando afirma que "...os avós têm o dobro da paciência, o triplo da criatividade, o quádruplo da serenidade, o quíntuplo da persistência e o cêntuplo da experiência dos pais." E por isso acho que toda a ajuda dos avós é um pequeno grande tesouro, talvez pouco valorizado, mas de grande valor. Muita sorte tem os pais e os netos, que ao seu lado tem avós presentes!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Um dia de cada vez...


Ontem não foi um dia muito bom, já segunda-feira também não tinha sido...em contra-partida hoje foi um dia bem mais agradável, bastou tentar não pensar sempre no mesmo, e aproveitar um dia de cada vez!


Hoje a Francisca repetiu a palavra "xixi", e ao enrolar a língua cuspiu-se toda, foi muito engraçado, fiquei com a sensação que ela também gostou de aprender a palavra, ou pelo menos a forma de a pronunciar, às tantas olhava para ela e estava a babar um rio de saliva. Lol! Chamou também pela prima Laura, mas como "Lala"...


É tão gira esta fase. Cada dia que passa, aprende uma coisa nova, seja a chutar a bola com o pé e a gritar "golo", seja a sujar-se toda a querer comer sozinha, seja a repetir as palavras que lhe dizemos. Quase que esquecemos tudo o resto!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Avós


Durante muitos anos a pessoa de quem mais gostava no mundo era a minha avó materna, lembro-me perfeitamente de ser criança pequena, e pensar neste assunto: "De quem gosto mais?" e de ficar triste por a resposta não ser "dos meus pais", mas a verdade é que a minha predileção ia para a minha avó, a quem chamo mãe... e ficava felicissíma sempre que me deixavam dormir na sua casa, numa caminha improvisada feita de cobertores no chão, do lado em que ela dormia.
E porquê? Não sei ao certo. talvez porque tivesse tempo para mim, apesar de todos os afazeres que tinha, incluíndo cuidar de um filho pequeno com leucemia, alguns anos mais velho do que eu. Lembro-me perfeitamente de brigarmos e competirmos pelo seu colo, e de ela, carinhosamente nos dizer que era suficiente para os dois. Recordo-me, como se tivesse sido ontem, de cada um de nós sentado numa das suas pernas, a ver televisão ou a cantar uma canção.
Talvez fosse também por ter mais paciência do que os meus pais, e ter a sabedoria de quem já criou outros filhos, e já sabe como são as crianças. Não me consigo lembrar de me ter batido uma única vez que fosse; E agora que estou tentando relembrar, é quase impossivel lembrar-me dela a brigar ou a ralhar comigo. De certeza que o fez, não digo o contrário, mas se o fez, fez com a meiguiçe de uma avó, e não com o descontrolo de uma mãe que perdeu a paciência.
Hoje, eu tenho 30 anos, e ela tem 76. Hoje eu sou mãe, ela é mãe, avó, bisavó. E continuo a ama-la como dantes, agora sem estabelecer preferências, porque comigo cresceu o meu coração, e não preciso gostar mais de um do que doutro, gosto, amo, e não sinto necessidade de colocar por ordem de amor.
Hoje, também tenho pena da minha filha não poder ter uma avó como a minha. A distância torna-o complicado, mas não o impede... e sei que do outro lado do oceano, está uma vontade tão grande ou maior do que a minha, e tenho esperança que um dia, talvez a Francisca também se pergunte " de quem gosto mais", e responda "da minha avó". Mas...talvez eu não deva ficar triste, pelo contrário, e deva pensar que a Francisca tem uma avó e uma bisavó sempre ansiosas por estar com ela, que contam os dias, apesar da idade, apesar da distância...porque apesar de tudo, o mais importante, talvez seja a vontade de ver crescer e de participar na vida dos filhos dos nossos filhos!

domingo, 18 de abril de 2010

Hoje tomei uma decisão

"Simplificar a vida, entre outras decisões, significa ter coragem para deixar para trás até as pessoas que não combinam mais com você."

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A minha aventura com as fraldas ecológicas


Também quis experimentar. Quis ser solidária com o meio ambiente e quis que a pele da minha pequenina tivesse o melhor tratamento possível...mas foi "sol de pouca dura", e depois de uma breve experiência, desisti.

Tudo começou em meados de Março passado, quando a Francisca fez uns dias de febres altas porque estavam a nascer uns dentinhos. De repente, de um dia para o outro, ficou com uma dermatite da fralda muito exuberante. Depois de colocar vários cremes e medicamentos sem grande suceso pensei: "Talvez as fraldas ecologicas resolvam, ouço falar que são o melhor para a pele do bebé..." E resolvi experimentar, comprei um exemplar de duas marcas diferentes, e pensei outra vez: "Vou experimentar à noite, porque ela só faz xixi". E assim fiz.

Foi um desastre!

Na primeira noite, lembro-me que lhe toquei porque estava deconfiada, e senti a fralda toda molhada, tive de a trocar,o que nunca acontece com as descartáveis. Na outra noite que tentei, tive o azar dela fazer cocó... e é uma sujeira! Desisti logo!

Como diz o papá da Francisca, "deixa a ecologia para os outros"... É verdade! Que me desculpem as mamã adeptas deste sistema, mas para além de achar que as fraldas descartáveis são mais cómodas para o bebé, porque não são tão volumosas (a Francisca chegou a chorar quando lhe punha a fralda ecológica, porque interferia no andar), ficam secas durante mais tempo, logo são melhores para a pele do bebé, e não fazemos porcaria para a lavar, nem gastamos rios de água e de sabão...

Portanto, prefiro gastar mais algum dinheiro, mas continuar a usar as modernas fraldas decartáveis...porque para além do comodismo que não tem preço, a minha bebé agradece e fica com a pele sequinha e confortável durante mais tempo!

Ah, e não há como as dodots!!!

E os dentes continuam a dar que falar

Fonte

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